PÚBLICO ALVO
Profissionais Psicólogos ou Psiquiatras
Alunos de graduação de Psicologia ou Medicina
APRESENTAÇÃO
As terapias comportamentais apresentam caracterizações etiológicas próprias para os transtornos e problemas do comportamento, derivando intervenções fundamentadas em sólida pesquisa experimental, sempre consistente com sua matriz filosófica contextualista. Atualmente essas abordagens passaram a ser chamadas de terapias comportamentais contextuais ou terapias de terceira onda. Em comum elas apresentam a preocupação de identificar, analisar e intervir sob a função dos comportamentos, cognições e das emoções em contexto.
Trouxemos para o curso de Formação em Terapia Comportamental algumas das principais terapias contextuais modernas, como a ativação comportamental (BA), a psicoterapia analítica funcional (FAP), a terapia de aceitação e compromisso (ACT), e a terapia comportamental dialética (DBT). Nessa formação você aprenderá os manuais e protocolos relacionados a transtornos (ansiedade, depresssão, transtorno de personalidade), mas também a problemas clínicos do comportamento (problemas de self, excessos e déficits comportamentais).
Alguns diferenciais de nossa proposta:
(1) Nosso curso de formação traz como grande destaque os professores Paulo e Juliana Abreu. Os doutores atendem na clínica, pesquisam e ensinam na área há mais de 20 anos, tendo inclusive publicações científicas nacionais e internacionais - são artigos científicos, livros e capítulos de livros - abordando cada uma dessas terapias, sem qualquer exclusão. É possível encontrar seus textos sobre BA, ACT, FAP e DBT. Seus trabalhos seguramente compõem o cenário cientifico internacional, fato evidenciado a partir de citações de suas publicações por autores renomados, como Mavis Tsai, Robert Kohlenberg, Jonathan Kanter, Peter Lewinsohn, Cristopher Martell, Carl Lejuez, Derek Hopko e Maria Xesús Froxán.
(2) Nossos professores dão também aula de terapias comportamentais em cursos de pós-graduação de outros países, como na Espanha, México e Peru.
(3) As disciplinas do curso trazem articulação consistente entre si, já que os professores ministram todos os módulos, de A a Z. Apresentamos portanto uma formação bastante diferente dos habituais cursos em que os inúmeros professores e módulos muito pouco, ou nada conversam, por não apresentarem qualquer articulação técnica e aplicada entre si. Segundo nossos alunos egressos esse tem sido um destaque bastante relevante.
(4) Por ser presencial, o curso permite a formação de um amplo networking entre os participantes, fornecendo excelentes condições para concentração e envolvimento com o conteúdo, sempre impulsionadas pelos trabalhos em grupo, mas também pelas perguntas e debates que continuamente são gerados em sala de aula. Esse formato também oferece múltiplas situações para que você possa tirar todas as suas dúvidas. Durante as aulas, mesmo os mais tímidos terão a oportunidade de fazer perguntas durante e após as aulas, como no intervalo dos coffee breaks. O professor em sala de aula instiga a todo momento a curiosidade.
(5) O curso de formação do IACC possui forte tradição, ocorrendo desde 2008!
Em síntese a Formação em Terapia Comportamental se configura como um dos mais completos cursos em psicologia clínica, considerando os aspectos psicopatológicos, a utilidade de sua classificação dentro do DSM-5-TR e da CID - 11, e tudo o que a psicologia e o modelo contextualista com seus diferentes desenvolvimentos podem oferecer, tanto ao estudante de graduação que acaba de conhecer a área, como também ao mais experiente clínico.
EMENTA
Conceitos básicos do comportamento
Concepção funcional de caso
Cuidados especiais do atendimento remoto
Psicoterapia Analítica Funcional (FAP)
Ativação Comportamental - IACC (BA-IACC)
Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT)
Terapia Comportamental Dialética (DBT)
Terapias de exposição na ansiedade
CARGA HORÁRIA
48hs
DATAS
Módulo 1 - 02/03/24
Módulo 2 - 06/04/24Módulo 3 - 04/05/24
Módulo 4 - 08/06/24
Módulo 5 - 03/08/24
Módulo 6 - 14/09/24
Módulo 7- 19/10/24
Módulo 8 -23/11/24
HORÁRIOS DA AULAS
das 9h as 17h
Curso Presencial
Presencial - Sede do IACC . Rua Padra Anchieta, 2348. Sala de Convenções - Curitiba
PROFESSORES
Paulo Roberto Abreu [CRP 08/10533]
É autor do livro Ativação Comportamental na Depressão (Ed. Manole, 2020). Editor e autor dos livros "Transtornos psicológicos: Terapias baseadas em evidências" (Ed. Manole, 2021) e "Psicopatologia: Tratamento Comportamental Contextual" (Abreu & Abreu, 2022). Psicólogo clínico, coordenador, Behavioral Activation Trainner e professor dos cursos de pós-graduação do Instituto de Análise do Comportamento de Curitiba (IACC). Doutor pelo Departamento de Psicologia Experimental da USP. Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva pela Universidade de São Paulo. Formação em Terapia Comportamental Dialética (DBT) pelo Behavioral Tech / The Linehan Institute. É ainda professor dos cursos de Especialização em Terapia Comportamental do Hospital Universitário da USP (HU-USP) e da Especialização de Terapia Comportamental e Cognitiva em Saúde Mental do Ambulatório de Ansiedade, Instituto de Psiquiatria, do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (AMBAN – IPq – HCFMUSP). Professor do Master en Terapias Conductuales en Infantojuveniles y Adultos, do Instituto de Terapias Cognitivo Conductuales (ITECOC) no México. Foi editor chefe da Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. Autor de muitos artigos científicos nacionais e internacionais sobre depressão, terapias comportamentais contextuais e análise do comportamento.
Juliana Helena Abreu [CRP 08/IS-324]
É autora do livro Ativação Comportamental na Depressão (Ed. Manole, 2020). Editora e autora dos livros "Transtornos psicológicos: Terapias baseadas em evidências" (Ed. Manole, 2021) e "Psicopatologia: Tratamento Comportamental Contextual" (Abreu & Abreu, 2022). Psicóloga clínica, coordenadora, Behavioral Activation Trainner e professora dos cursos de pós-graduação do Instituto de Análise do Comportamento de Curitiba (IACC). Mestre em Psicologia Experimental pela PUC-SP. Doutora pelo Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da USP. Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva pela Universidade de São Paulo. É ainda professora do curso de Especialização em Terapia Comportamental do Hospital Universitário da USP (HU-USP) e da Formação de Terapia Comportamental e Cognitiva em Saúde Mental do Ambulatório de Ansiedade, Instituto de Psiquiatria, do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (AMBAN – IPq – HCFMUSP). Professora do Intensivo en Terapias Conductuales y Contextuales en Múltiples Aplicaciones Clínicas, do Instituto de Terapias Cognitivo Conductuales (ITECOC) no México. Professora do Master en Terapias Conductuales en Infantojuveniles y Adultos, do Instituto de Terapias Cognitivo Conductuales (ITECOC) no México. Autora de muitos artigos científicos nacionais e internacionais sobre depressão, terapias comportamentais contextuais e análise do comportamento.
Saiba um pouco mais sobre sobre as terapias comportamentais contextuais
A ativação comportamental (BA) descreveu a depressão como sendo um fenômeno clínico complexo. Comportamentos como o de queixa crônica (quando encobertos são referidos como ruminações), passividade, irritabilidade, choro, agitação motora, ideações e tentativas de suicídio, tristeza, dentre outros, seriam comportamentos que aumentariam de frequência por estarem relacionados à suspensão de sentimentos negativos e/ou situações que os produzem. Segundo a BA esse é o processo responsável pela cronificação dos quadros depressivos. Sob essa concepção, os procedimentos formulados para o tratamento foram a planificação de resolução de problemas e o reengajamento do cliente em importantes atividades de seu dia a dia.
A psicoterapia analítica funcional (FAP) utilizou a relação terapêutica como meio primário para modificar os comportamentos sociais do cliente. O entendimento central da FAP pontua que o cliente interage com o terapeuta semelhantemente ao modo como se comporta com outras pessoas em sua vida. Interessa, portanto, o repertório interpessoal do cliente. Logo ganhos com a mudança na forma de se relacionar junto ao terapeuta poderão ser estendidos e planejados para as outras relações interpessoais.
A terapia de aceitação e compromisso (ACT) teve como meta principal tratar a esquiva experiencial, o número excessivo de respostas literais ao conteúdo cognitivo e a inabilidade de assumir e manter compromissos com a mudança comportamental. Sua caracterização psicológica descreve que os clientes chegam à clínica com queixas de tentativas de controle dos supostos determinantes do sofrimento, ou seja, das emoções, lembranças, impulsos ou pensamentos negativos. O modelo psicopatológico da ACT afirma que as tentativas de controle das experiências subjetivas levam o indivíduo a desenvolver um repertório psicológico inflexível.
A terapia comportamental dialética (DBT) foi originalmente formulada para o manejo de comportamentos suicidas e de automultilação, abrangendo mais tarde alguns diagnósticos, como o transtorno da personalidade borderline. A DBT deu ênfase a problemas como os déficits de habilidades em populações com pervasiva desregulação emocional e experiência de self.